Como chegamos meio tarde, o povo já estava suficientemente mamado. "Mas como, se não pode beber na rua?", perguntam vocês. "Ahhh", respondo eu, "a criatividade do brasileiro não tem limites". Depois de ver umas 10 pessoas com copões do McDonalds, testemunhei o momento em que um grupinho sacava uma latinha de Antarctica de um saco de supermercado e passava o líquido "risonho e límpido", como diria Vanusa, para o copo de refrigerante. Ali perto, uma rodinha de marmanjos com camisas da seleção cercava uma popozuda, que rebolava até o chão com seu microshortinho. No palco, Marcelo D2 e Arlindo Cruz cantavam o bagaço da laranja. No meio disso tudo, centenas de policiais tentavam manter a ordem. E, espremidos nas grades de proteção, os orgulhosos patriotas se esgoelavam para ser entrevistados pela repórter da Globo.
Quando tentávamos sair do meio da muvuca, uma micro bateria de escola de samba, com direito a rainha e tudo, cruzava, sem muito alarde, a avenida. Próximo dali, em meio às milhares de camisetas verdes e amarelas, um homem com uma camiseta azul escrita "Trinidad e Tobago" observava, quieto, a festa.
Prima, entra mo meu blog tb! Arrumei um servicinho enqto o concurso não vem!
ReplyDeletemadrinhavirtual.blogspot.com
Bjks,
Joana
A Globo ontem passou o festival depois do No Limite. Vi até a hora que Regina Casé apresentou Vitor e Léo, ou seja, 30 segundos, hahaha. Muito podre.
ReplyDeletevitor e léo quem??? hahaha
ReplyDeleteprima, boa sorte no novo negócio!