Monday, September 28, 2009

Detroit Rock City


Sábado foi dia de rock! Fomos pra Detroit ver o Kiss, banda que eu aprendi a amar, por livre e espontânea vontade, nos últimos dez anos. O show era muito importante pros fãs do Kiss porque foi a última apresentação no Cobo Hall, que vai ser demolido pra fazerem uma arena mais moderna. Foi no Cobo Hall que, há 35 anos, o Kiss fez um show que virou um disco que chama Alive, que os tornou mega conhecidos aqui nos EUA. Acho que a historinha resumida é essa. Se eu estiver errada uma pessoa chamada "marido" me corrigirá, podem ter certeza.

Foi também o nosso primeiro show por aqui. E como é diferente dos shows no Brasil... Pra início de conversa, tem lugar marcado. Show de rock com lugar marcado! Aí nem tem estresse pra entrar, não tem empurra empurra, gente furando fila, gente brigando com quem tá furando fila, cerveja voando pelos ares, etc etc. Além disso, os shows não costumam ser em lugares longe de tudo, onde rolam os problemas básicos de como ir e como voltar, não tem táxi, quando aparece um táxi o motorista quer cobrar caro, etc etc. Também era fácil comprar cerveja e ir ao banheiro (o que pras mulheres é essencial, convenhamos).

O clima tranquilão faz com que os pais levem os filhos (com protetor de ouvido, é claro), e as crianças curtem se fantasiar de membros do Kiss. Quando, na música Rock and Roll all Nite, tem chuva de papel picado, vira praticamente um baile de carnaval. Uma menina fofa de uns 6, 7 anos, na minha frente, saiu catando "confetes" e botando num saco plástico. Me senti no Céu na Terra, quando ainda dava pra brincar por lá.

A parte ruim é que o excesso de organização tira um pouco da emoção do show. O empurra empurra faz falta de vez em quando. Os americanos, separados por cadeiras, não pulam e não se empolgam muito. E as crianças, depois de um certo ponto, cansam da barulheira e acabam sentando com aquela cara de desgosto que dá pena. Mais pena ainda dá dos pais, que querem passar sua paixão - os fãs do Kiss, bem fiéis, são conhecidos por Kiss Army - aos filhos.

Ah, e no meio da arquibancada, lá estava ela: uma bandeira do Brasil. Não adianta, a gente tá sempre em tudo quanto é lugar.

Le


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