Monday, August 24, 2009

Hora certa, lugar certo

Olha, só pra constar: a partir de agora eu vou assinar os meus posts. Foi o Tiago que mandou, porque lá embaixo aparece nós dois assinando, e na verdade sou eu escrevendo. Mas ele vai aparecer por aqui um dia, eu prometo.

Este post é pra contar como o meu sábado foi estranho. Coisas boas não costumam acontecer comigo. Quer dizer, elas acontecem. Mas to falando de coisas boas esquisitas, daquelas que você pensa que estava no lugar certo na hora certa. Coisas de filme. Bom, vou contar e vocês vão entender.

Sábado o Tiago me expulsou de casa, porque precisava trabalhar e toda a minha beleza iria desconcentrá-lo. Aí eu resolvi que queria ir no MoMA, mas logo desresolvi quando vi que custava 20 dólares o ingresso. Fim do mês, grana curta, eu sou mão de vaca... juntou tudo. Mas o Tiago mandou eu deixar de ser besta e ir pro museu. E eu obedeci, né?

Chegando lá, estou na fila do ingresso quando um homem chega do meu lado e diz: "Ei, você quer o meu ingresso?"

E eu: "Uhm, não, mas obrigada". Eu sou muito desconfiada, e entendi que ele queria me vender o ingresso.

Aí ele já estava indo embora, mas voltou e falou: "Fica com ele, de qualquer maneira. Estou indo embora mesmo".

Peguei o ingresso na mão e vi que era uma entrada gratuita - ou seja, ele deve ter carteira de imprensa, ou é associado do museu, algo assim. Perguntei por que ele não queria o ingresso, e ele respondeu que já tinha visto o que queria e que a moça da entrada não havia marcado o papel.

Então tá, né? Entrei de graça no MoMA!!!

Aí eu já estava bem feliz. Minha mão de vaquice é tanta que eu fico feliz de poupar 20 dólares. E o MoMA é muito legal, mas mais tarde eu conto dele.

O que aconteceu depois foi mais estranho ainda. Saí do museu, almocei e lembrei que eu queria ir numa peça da Broadway que ia terminar na primeira semana de setembro. Na noite anterior eu tinha decidido não comprar os ingressos porque ia sair muito caro. Fim de mês, grana curta, etc. Mas como tinha tomado uma cerveja no almoço, estava relaxada e resolvi dar um pulo no teatro pra gastar dinheiro. Chegando lá, fui escolher as entradas. Não vou contar quanto custavam, mas não eram baratas. A mais barata - que pra mim já era cara - equivalia à última fileira do mezanino. Láaaa atrás. Pensei: f*-se. Perguntei pro moço da bilheteria qual era o melhor lugar disponível e pedi dois ingressos.

Aí aconteceu a coisa estranha: o moço da bilheteria perguntou de onde eu era e começou a puxar papo. Eu, inocentemente, dei papo pro moço (ele era engraçado). E o moço gostou de mim. Dei meu cartão de crédito e, quando ele me devolveu o recibo pra assinar, o valor total era 100 dólares a menos do que deveria ser. Hein?, perguntei pro moço. Ele falou que era aquilo mesmo, que era uma surpresa pra mim. Ou seja, ganhei um descontão!

Daí saí do teatro muito eufórica com a segunda economia involuntária do dia. E voltei correndo pra casa, com medo de que alguma coisa ruim acontecesse. Vai que acontece, né?

Le

3 comments:

  1. arrasando corações em NY, hein?
    ;)

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  2. Gente, aqui vc não cometia atos de corrupção nem saia cantando moços de bilheteria

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