Vou entrar em um restaurante e quase tropeço em um pequenino cão na porta. Amarrado pela coleira, o simpático pug, sem notar que por pouco não foi atropelado, olha para mim com cara de - desculpem a falta de originalidade - cachorro abandonado. Meu coração derrete. Abaixo para fazer carinho nele, e ele pula em mim, nervoso em busca de atenção; consigo ouvir até aquele chorinho canino fino. O Tiago (que não liga para cães) apenas observa a cena. E uma mulher que passava pela calçada se posiciona ao lado dele e, sorrindo, começa a falar enroladamente sobre o meu momento com o pug.
Nós ignoramos a mulher, pelo simples motivo de que não entendemos nada do que ela fala. Até que finalmente compreendemos uma pergunta:
Mulher: é menino? (ela não usa o termo "male", mas "boy")
(eu continuo brincando com o cachorro. sei lá se é macho)
Mas o Tiago resolve responder, sério: Sim. (Hein?)
A mulher olha satisfeita para ele - conseguiu fazer contato! - e continua: É de vocês?
Tiago, curto e grosso: Não.
A mulher faz uma expressão de "hein?" e desiste de nós.
Thursday, January 21, 2010
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Lê, afinal: de quem era o pug????
ReplyDeleteNão tenho a menor idéia... Meu não era.
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